ENCONTRO NACIONAL TURMA 68 EPCAR
ENAC T68
Foz do Iguaçu, 27 a 30 out 2021


Enfim o nosso encontro em Foz do Iguaçu!

Sugerido em Treze Tílias – SC, por ocasião do ENAC 2020, no final do mês de outubro daquele ano, o tão propagado ENAC T68 2021 finalmente aconteceu, apesar das incertezas causadas pela pandemia. Oriundos de vários Estados do Brasil um número considerável de membros da “Nação 68” animou por pelo menos quatro dias, de 27 a 30/10, as dependências do Grand Carimã Resort & Convention Center, ponto de concentração da turma. E quando dizemos “por pelo menos quatro dias” a afirmação se justifica pelo fato de alguns casais – os chamados “bocas de rancho” – terem se apresentado para o evento já no dia 24/10. Ô turminha apressada! Mas se essa turma pensava que ia pegar o Rezende de surpresa, se enganou redondamente. Ao lado do balcão da recepção do hotel um banner alusivo ao evento já nos aguardava dando as boas-vindas. Ou seja, quando se trata de esperteza o “Jeguinho” simplesmente mostra que “malandro é o gato”.


O banner de boas-vindas

Foram vários dias de passeios e visitações a diversos pontos turísticos da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, nas cidades de Foz do Iguaçu, Ciudad del Este e Puerto Iguazú. Locais como as Cataratas do Iguaçu, do lado brasileiro, o Salto Monday (leia-se Mondaí), no Paraguai, o Parque das Aves, a Usina de Itaipu, o Marco das Três Fronteiras, localizado no encontro dos rios Iguaçu e Paraná, foram apenas algumas das atrações. Houve até os que se deram ao luxo de um voo de helicóptero, sobrevoando toda essa área, ou os que deram uma chegadinha ao Paraguai para comprar alguma coisa ou se aventurar num cassino à noite; tudo ao bel-prazer dos participantes. Mas – se querem saber mesmo –, nada disso se comparou à satisfação imensa de poder rever cada amigo-irmão que chegava com aquele abraço fraterno, demorado. Ali percebemos quão carente estávamos por causa do distanciamento social imposto pela pandemia que tanto vem nos afetando. Felizmente ela vem sendo vencida.







Visita à Usina de Itaipu

Visita à tríplice fronteira

O hotel em que nos hospedamos não poderia ter sido melhor: espaçoso, arejado, aconchegante, de belo visual.

A noite do dia 27, prevista como a do coquetel de boas-vindas, foi apenas um prenúncio do sucesso que transcorreria nos dias seguintes. Foi a noite em que praticamente todos, já concentrados no hotel, puderam curtir os apertos de mão, os efusivos abraços, música ao vivo e aquela já tradicional projeção de fotos – cortesia do Biasus –, mostrando lances do passado e nos fazendo reviver a nossa trajetória desde os idos anos 60. Que saudade!... No salão, um primeiro momento de música lenta ao som de um maravilhoso saxofone. Logo em seguida, um trio com sanfona, zabumba e triângulo praticamente convidou a turma para dançar. Alegria total!

No salão, só alegria!

Diariamente enquanto nos mantínhamos na badalação pelos bastidores do hotel, duas figuras da comissão do evento, Francisco Mauro “Chicão” e o Gilderlei Colares – aos quais externamos nossos rasgados elogios e agradecimentos pelo incansável trabalho realizado –, nos caçavam o tempo todo para colher depoimentos sobre a trajetória desses nossos cinquenta e três anos de amizade e união, bem como do que estava ocorrendo ali, na ocasião. Tudo foi filmado; entretanto, por motivo de edição, teremos que esperar por alguns dias para ver o resultado. Uma coisa é certa, nossos depoimentos chegaram a emocionar os entrevistadores. Um deles, em dado momento, com os olhos marejados disse nunca ter visto uma amizade assim...


Os Gigantes do evento: Colares, Rezende e Chicão
    
Telles Ribeiro sendo entrevistado

A área da piscina foi um dos pontos de concentração tanto dos “meninos” quanto das “meninas” de 68. Local dos mais agradáveis, com o sol cooperando o tempo todo e um barzinho, ao lado, para nos servir com os diversos drinques. Nota Dez!


Só coceba!

Matosinho estava mais feliz que pinto no lixo!

Biasus, como sempre, não perdia nenhum lance com sua câmera para a posterior divulgação dos acontecimentos. Mas houve muitos outros “fotógrafos” (inclusive eu!), e “fotógrafas” que fizeram a cobertura do evento. Várias fotos já foram, inclusive, postadas nos grupos do whatsapp.

Por coincidência quatro participantes aniversariaram durante a nossa estada no hotel: 68-247 Elsio; Karla, esposa do 68-431 Caldas; Solange, esposa do 68-090 Fuchs; Andrea, esposa do 68-428 Silva Leal. Os três primeiros aniversariaram no dia 28 e a última no dia 29/10. Houve comemoração no dia 28, com bolo e muito alvoroço. Saúde e prosperidade são os nossos desejos aos aniversariantes!

O último dia do encontro culminou numa baita festa temática. E, é claro, não podia dar outra, foi a noite do Halloween. Quase todos estavam fantasiados, tendo havido, inclusive, concurso de fantasias. Nem precisamos dizer que a fantasia vencedora foi “It: A coisa”, palhaço protagonizado pelo Rezende. O cara estava sinistro! Também, pudera, o homem contratou até maquiadora que passou horas para deixá-lo nos trinques. Não dava para competir. (Até nisso – usando um Português castiço –, a eficiência nele abunda!)

Durante a festa de encerramento, naquela vibração contagiante, cantamos o hino dos aviadores. Homenagens também foram prestadas ao Rezende. A ele foram entregues duas lembranças pela Turma “Sempre Juntos”: uma cópia do banner que nos recepcionou, assinado pelos BQanos que participaram do encontro; e uma placa de reconhecimento e gratidão pela organização do evento e pelos momentos a nós proporcionados. Também nós recebemos um mimo: aos meninos, uma singela embalagem com seis descansos para copos, com o logo do evento (A quem servirão melhor esses descansos é a pergunta que não quer calar!); às meninas, uma embalagem com um “biscoitão” recheado, do Palácio dos Doces, com um pequeno cartão onde se lia “A Vida é a arte do encontro”.

Embora ligeiramente ventilado na ocasião, não se chegou ainda à conclusão de onde será o ENAC 2022. Sugestões continuam em aberto e em breve deveremos ter uma definição, até porque esse é o momento de já começarmos a montar a nossa agenda no site da turma para o ano que vem. Aguardem.

Concluindo, tudo o que poderíamos falar sobre esse encontro e que provavelmente não o faríamos com a maestria com que o fez o nosso querido 68-095 Perfeito, está contido em mais uma de suas crônicas, dessa vez, “mais que perfeita”. Ei-la:

A Foz já não é mais a mesma!

Fui à Foz do Iguaçu, motivado por um pretexto e levado por um propósito de revisitar coisas já vistas. Descobri que o pretexto assumiu um significado muito maior do que esperava e vi coisas que ainda não tinha visto. Mas, isso teve um significado muito menor em todo o período em que lá estive.

O que conta mesmo é que vi um baixinho agigantar-se ao realizar um encontro maravilhoso, irretocável em todos os aspectos.

Muitos encontros já vivenciei dessa Turma nascida em 1968. Em cada um deles, os personagens vão se apresentando, fazendo seus espetáculos particulares, deixando aflorar suas habilidades entre relatos do passado, histórias do presente e histriônicas funções do momento. Aos em média 70 anos, todos voltam aos 18, milagrosamente rejuvenescendo. Mas, sem sombra de dúvida, este de Foz de Iguaçu é imbatível. E não venham me dizer que o lugar, com suas opções, tem recantos que encantam e facilitam. Pode até ser. Agora, a Foz ficou pequena, as Cataratas perderam o vigor, o marco das três fronteiras ficou lá com o seu por do sol, o Paraguai com sua Ciudad del Leste nem teve apelo com seus produtos.

Quem encantou, cresceu, revigorou-se, superou limites e nos brindou com o seu produto, fruto de um ano de trabalho, foi o nosso “Jeguinho”. Eu o vi desde domingo, dia 24, até o outro domingo, dia 31, solícito com todos e atento a todos os detalhes.

Recém-operado de um dos joelhos, jogou um bolão: Com sua perna torta, poderia ser chamado de Garrincha. Ao seu lado, o fiel escudeiro, pau para toda obra. Melhor, talvez, dizer escudeiro para toda obra.

E no sábado deu o drible fatal. Que golaço! Colocou as bruxas e seus pares em engalanada forma, fê-los adentrar a sala de baile, soltou as músicas. Nem o diabo resistiu e dançou. O homem se fez menino! Não só na fantasia, mas na alma.

Que encontro, que clima, que encanto.

Obrigado Rezende. Obrigado família, que nos doou o marido, o pai, permitindo-nos usufruir da sua dedicação e ganhar este lindo presente.

E esse foi o retrato do ENATUR 2021.

Reiterando os agradecimentos ao Rezende e família, e a todos os que aderiram ao encontro, por aqui ficamos com um...

Até breve!

Santos Oliveira