A ÚLTIMA DO ANO

22 de dezembro de 2010

 

          Depois do almoço de confraternização de final de ano realizado no CAer da Barra da Tijuca, finalmente nós, os cariocas, chegamos à verdadeira última reunião do ano. E não aconteceu no Clube de Aeronáutica, como habitualmente fazemos, mas num campo neutro – Restaurante e Pizzaria Transa, bem ao lado do prédio do tal ator-dublador, em Copacabana, a Princesinha do Mar...  O campo é neutro, temos que admitir, contudo, confesso que, quando da vinda do Gaya ao Rio, em outubro, eu já havia levantado a bola mostrando-me desconfiado quanto ao porquê da escolha do Transa como ponto de encontro, toda vez que o famigerado artista em questão formula o convite. Lembram disso? Pois é, o que antes para mim era apenas uma suposição, agora, para todos, é uma certeza: surdinamente, está havendo um conluio da dupla Jerê e Rô-Rô, no sentido de escolherem um local próximo de suas residências para o caso de ambos se excederem no teor etílico a ser degustado durante o encontro. Aí alguém pode conjecturar: - Bom, o restaurante é bem próximo da casa do ator, mas não tão próximo à casa do homem da casa da moeda, que mora lá para as bandas do Largo do Machado. Ahaaaa!... Mas aí dizemos nós: até nisso eles pensaram. O ponto fica mais próximo do “Ap” do mais velho, é claro. O outro, como é um pouco mais novo (ou menos velho!) pode cambalear até mais distante. Faz sentido ou não faz? Ahaaaa!... E o pior é que, durante o encontro, já no restaurante, o ator-dublador, que já pressentia que iríamos dar o bizu pra galera sobre o fato, até beijou a minha mão alegando ser só um ato de carinho. Mas bem que percebi que se tratava de um suborno torpe. É, mas comigo, não!... Falo, mesmo!

 

          Ah, e tem mais sobre o artista em questão. A Márcia, sua adorável companheira, nos confidenciou até onde vai a vaidade do rapaz. (Nota: ela só conta essas coisas para os amigos mais chegados, é claro!). Ela nos contou que um dia desses, quando foram ao cinema, já na bilheteria, o jovem ancião pediu duas inteiras, ao que ela lembrou:

- Elcio, idoso paga meia.

Com aquele olhar fuzilante de gato que quer comer passarinho, o cara pôs o dedo em riste em frente à boca, olhou para ela e, mostrando a sua indignação, exclamou:

- Xiiiii!... Fala baixo, porra!

É mole?!... A gente convive por mais de quarenta anos com as pessoas, e nem assim as conhece bem...

 

          Mas, deixando isso de lado – pois detestamos futricas – passemos a outras informações.

 

          Nosso Grande Guru Temístocles usou o momento para prestar uma singela homenagem ao Romar. Começou por discorrer sobre a vida de um grande artista, hoje não mais entre nós – Oscarito. Em seguida, fez ao Romar, diante de todos nós, a entrega de uma medalha, cunhada na Casa da Moeda, por ocasião da passagem do centenário de nascimento do grande comediante Oscarito, em 2006. Como o Romar é o artista da Turma (o verdadeiro, pois sabemos que artistas, correndo por fora, até que tem demais nessa Nação-68!), a medalha lhe foi oferecida por nos proporcionar momentos de alegria e de lazer, tanto no palco quanto fora dele. Romar agradeceu a todos e com um beijo na careca do Grande Guru demonstrou seu carinho por todos nós. Homenagem mais do que merecida. Romar, nós te amamos! (Com ressalvas, é claro!).

 

          O Queiroz, que sempre vai aos encontros acompanhado do Jesus, dessa vez não foi. Apareceu acompanhado do Dilermando. O fato nos causou um certo desconforto. Não que o Dilermando seja uma má companhia. Mas dispensar Jesus, ainda mais nessa época do ano, convenhamos, é sacrilégio. É ou não é?!...

 

Até que o encontro superou nossas expectativas. Compareceram dezoito pessoas, entre precadetes e acompanhantes. Sentimos a falta de vários amigos-irmãos, entre eles o Abel Brasil, mas compreendendo que se lá não foram foi porque não puderam. Contudo, como sempre, a alegria imperou e o bate-papo se estendeu até por volta da meia-noite. E olhem só quem foi...

 


Temístocles lendo sobre os feitos do Grande Oscarito.

Romar recebendo a medalha do Temístocles.

O selinho de agradecimento.

A medalha.

Santos Oliveira, Blau-Blau, Temístocles e Luiz Carlos (filho do Blau).

Dilermando, Temístocles, Queiroz e Coelhinho.

Barzilai, D’Araújo, Werneck, Temístocles, Ghelli e Santos Oliveira.

Romar, Sydney e Heleno.

Marta (Santos Oliveira), Rose (Barzilai), Helena (Temístocles) e Vânia (Ghelli).

Vânia e Márcia (Romar).

 
E esta foi a última imagem que registramos na noite.

 

O Homem da Ilha, Perfeito, não compareceu de corpo presente, mas, como sempre o faz, “compareceu” através de um telefonema, saudando a todos e desejando um Feliz Natal. Valeu, Perfeito! Agradecemos e retribuímos os votos formulados, acrescido de um forte abraço e os desejos de que o Ano Novo traga a você e sua família, saúde, muita paz e prosperidade.             

 

Aproveitamos a oportunidade para ressaltar que este foi, com certeza, mais um bom ano para a maioria de nós. Um ano de conquistas e de realizações, principalmente para aqueles que tão brilhantemente chegaram às quatro estrelas, elevando bem alto, de forma impecável, o bom nome da Turma, e enchendo-nos de orgulho. A eles – TB Pohlmann e TB Machado -, o nosso carinho e reconhecimento. Aquele abraço, Brigadeiros!

 

Por último, hoje, praticamente às vésperas de um grande acontecimento cristão, que elevemos nossos pensamentos a Deus para agradecer por tudo que nos tem concedido até então. Que ELE, na sua infinita bondade, continue a nos abençoar e a nos proporcionar, junto àqueles que tanto estimamos, momentos de alegria, de confraternização, de harmonia e de união.

 

Com o meu abraço fraterno,

 

SEMPRE JUNTOS!

 

Santos Oliveira

santos.oliveira.ca@gmail.com